A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotânico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotânios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, o seu principal deus, era preciso derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto levava todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilónios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos que tomavam o lugar dos seus mestres. A Mesopotâmea, cha
"Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."(...) por Álvaro de Campos em Tabacaria